Brasília
Pedro Peduzzi – Repórter da Agência Brasil
O presidente Michel Temer está, neste momento, reunido com os ministros da Casa Civil, Eliseu Padilha; da Secretaria de Governo da Presidência, Antônio Imbassahy; da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco; do Gabinete de Segurança Institucional, Sérgio Etchegoyen; além dos ministros Osmar Serraglio, da Justiça; Raul Jungmann da Defesa; e Osmar Terra, do Desenvolvimento Social e Agrário; para discutir, entre outros assuntos, a inclusão do setor de turismo no plano de segurança pública que está sendo elaborado para o Rio de Janeiro.
Na reunião, que começou pouco depois das 10h, no Palácio do Planalto, devem ser apresentadas as principais diretrizes do plano. Também deve ser discutida a integração entre órgãos de inteligência, de segurança pública e as Forças Armadas. Para tanto, também participam da reunião no Planalto representantes do Estado Maior das Forças Armadas, da Secretaria Nacional de Segurança Pública, da Agência Brasileira de Inteligência e das polícias Federal e Rodoviária Federal.
Mais cedo, às 9h, Temer se reuniu com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e com o senador José Maranhão (PMDB-PB) no Palácio do Jaburu. Também participou da reunião o ministro Antônio Imbassahy. A pauta desse encontro não foi informada pelo Planalto.
Empresários
A decisão de incluir o setor de turismo no plano de segurança ocorreu ontem (25) durante reunião dos ministros Etchegoyen e Raul Jungmann, com representantes de redes hoteleiras e promotoras de eventos da cidade.
Preocupados com a escalada de violência na cidade e lembrando da importância do turismo para a economia do Rio, empresários do setor enviaram uma carta ao presidente Michel Temer pedindo ações emergenciais na área de segurança pública, sob o risco de a imagem da cidade se deteriorar, inclusive, no cenário internacional.
De acordo com nota divulgada ontem pelo Ministério da Defesa, tanto a Embratur como a Riotur estarão envolvidas no plano, pois, para o turismo prosperar na cidade, é preciso haver “uma ação que permita ao turista circular pela cidade em segurança”.