Garantir o acesso à saúde da população privada de liberdade, como preconiza a Lei de Execução Penal (LAP) tem sido um trabalho constante da Gerência de Saúde (Gsau) da Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris).

Nesta segunda-feira (14), profissionais da Gsau participaram de um encontro de Enfermagem no Centro Universitário Tiradentes (Unit). Na ocasião foi apresentado um panorama da saúde do sistema prisional.

Em todas as dez unidades prisionais são desenvolvidas ações preventivas e curativas. Atualmente, a Seris conta com mais de 100 profissionais divididos em diversas especialidades, como enfermeiros, técnicos em enfermagem, médicos, psicólogos, assistentes sociais e ondontólogos. Desta forma, a Gsau atende, atualmente, 4.236 reeducandos que cumprem pena no regime fechado, além dos servidores penitenciários.

“O intuito do encontro é mostrar as diversas atuações da enfermagem aos graduandos. Mostramos nossa área de atuação e as possibilidades de fazer um bom trabalho com uma equipe estruturada e organizada, que atende a todas as unidades prisionais”, explica a coordenadora de Enfermagem da Seris, Polyana Cavalcante.

Andréa da Rocha, supervisora de Saúde da Seris, destaca a oportunidade para desmistificar a visão de um sistema opressor e encarcerador. “Apesar das dificuldades, temos profissionais comprometidos para fortalecer parcerias e articular serviços de qualidade”.

Núcleo de Atenção Psicossocial

O setor funciona diariamente, das 8h às 16h, no Centro Administrativo do Complexo Penitenciário. No local, ocorrem atendimentos clínicos, encaminhamentos médicos para realização de exames laboratoriais, campanhas de vacinação e encaminhamentos odontológicos para os servidores. Além de ações no âmbito da assistência social e psicológica.