“O mais importante é fazer um jogo sério o tempo todo. A gente conseguiu imprimir o ritmo que a gente queria”, disse o técnico depois da partida. “A gente sabe que esse resultado não diz o que é a competição. Nenhuma atleta nossa está iludida ou com empolgação acima do normal.”
A vitória começou com um gol por volta dos sete minutos do primeiro tempo. Quando o segundo foi marcado logo em seguida, o time da Colômbia se desestruturou, na avaliação de Marcelo.
“A gente sabia que a Colômbia é debutante na competição e que a gente era favorito para esse jogo, mas foi acima do que a gente esperava,” disse.
Estudante de educação física da Universidade Alto Vale do Rio do Peixe, em Santa Catarina, Tuani Lemos Ramos está em sua terceira Universíade e conta não se lembrar de um resultado tão elástico.
“A gente conseguiu fazer um jogo bem rápido, virar bastante bola e chegar muito no campo delas. A gente conseguiu imprimir o nosso ritmo de jogo. Fizemos gols de vários jeitos que a gente vinha treinando e isso é muito positivo”.
A jogadora alerta que o próximo jogo, contra o Japão, já colocará o Brasil diante de um dos favoritos ao título do mundial universitário. “A gente tem que focar no que a gente tem de bom e tentar anular o que elas têm”, planeja ela para a partida do dia 22.
Derrota para a Rússia
O time de futebol masculino do Brasil também estreou hoje na Universíade, mas perdeu em seu primeiro confronto, contra a Rússia. Os adversários chegaram a abrir 2 a 0 no placar, e o Brasil conseguiu o empate, porém a Rússia marcou o último gol nos minutos finais.
O técnico Silvio Nicoladelli lamentou a derrota, que considerou “dolorida” pela expectativa que se tem sobre o time do Brasil. Para ele, a atuação deveria ter sido mais ofensiva. “Precisamos fazer um jogo mais agudo e mais em direção ao gol. Pecamos nisso.”
Os Estados Unidos são o próximo adversário do futebol masculino, no dia 21, e a classificação do Brasil para a segunda fase do torneio depende de vitória. “A gente fica em uma situação limite para o próximo jogo. A Rússia joga com sobra a segunda partida e a gente precisa vencer a próxima e a terceira para ter condição de classificação”.
*O repórter viajou a convite da Confederação Brasileira de Desporto Universitário