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HISTÓRIAS: Tal pai, tal filho: pais inspiraram servidores da segurança na escolha da profissão

Tidos como exemplos, policiais e bombeiro foram referência para filhos na escolha da profissão

por Vanessa Siqueira e Ascom PC/AL – Agência Alagoas

Todo pai é figura heroica para o filho, é aquele que protege, é o amigo e conselheiro em vários momentos da vida e também motivo de inspiração. Não é difícil encontrar filhos que seguiram a carreira do pai, tamanha a referência que suas ações representaram. A história se repete também entre policiais civis, militares e bombeiros.

Os filhos do tenente da Reserva Remunerada, da Polícia Militar de Alagoas (PMAL), Maurício Xavier, desde pequenos vivenciaram a vida de militar e tomaram gosto pelas atividades desenvolvidas pelo pai. Ter um pai policial em casa e poder acompanhar as atividades desempenhadas por ele no trabalho só corroboraram com o desejo que Alex e Arthur Acioli nutriram ao longo de suas vidas pela carreira.

Arthur Acioli serviu ao Exército Brasileiro como o pai e depois ingressou na PMAL e hoje atua no Batalhão de Polícia Rodoviária (BPRv). Além das idas ao quartel da PM na companhia do pai, Arthur estudou em colégio militar e foi cada vez mais despertando o desejo de ser policial.

“O que tenho é muita admiração pelo meu pai. O fato de, desde criança, termos sido criados em um ambiente militar e as vezes que ele nos levava para o quartel, tudo isso a gente admirava e vislumbrava no futuro. De certa forma a influência do nosso pai é o que faz nossa família ter sangue militar”, conta.

O tenente Maurício também foi a referência para que o filho Alex escolhesse a profissão de policial militar. Atualmente Alex é aspirante à oficial e coordenador do Grupo de Articulação Comunitária (GAC) do Batalhão de Polícia Escolar (BPEsc). Ele conta que a farda do pai chamava sua atenção desde pequeno.

“Ele é nossa inspiração, nosso exemplo de vida. Tudo que nossos pais nos mostram, as referências e ensinamentos são o que nos motivam a seguir para nossa vida e foi o que aconteceu com nossa família”, afirmou.

E a tradição de militares na família Acioli tem tudo para continuar pelas próximas gerações. Lorena ou “cabo” Lorena – como foi apelidada carinhosamente pelos tios – com apenas três anos já mostra simpatia e interesse pela profissão do avô. Como presente dos tios, ela ganhou uma réplica de uma farda da Polícia Militar e por onde passa desperta a atenção.

“Ela foi assim fardada na minha formatura e se continuar assim, acho que teremos mais uma militar na família”, lembrou o aspirante Alex.

O fascínio pela Polícia Civil 

Foi o fascínio pela atividade policial que motivou o agente da Polícia Civil Vanderi Ferreira de Lima Júnior a seguir os passos do pai. Desde criança ele sonhava em estar ao seu lado atuando no combate ao crime. Já adulto decidiu seguir o sonho de infância e ser policial. Ele foi aprovado no concurso da Polícia Civil para o cargo de agente e hoje compõe o quadro da polícia alagoana.

“Procurei colocar em prática meu desejo de ser policial civil baseado na retidão, lisura, profissionalismo, competência e o gosto em desempenhar a profissão policial de meu pai. Apesar de toda dedicação da atividade, que exigia diuturnamente sua presença, meu pai nunca deixou de dar atenção, carinho e estar presente no ambiente familiar”, contou.

Após o ingresso na Polícia Civil, Vanderi viu de perto o carinho e respeito que os colegas de profissão têm pelo seu pai.

“Ao entrar na instituição ficou mais evidenciada a postura do meu pai, confirmada pelos inúmeros depoimentos elogiosos sobre a conduta e o caráter de Vanderi Ferreira de Lima durante seus quase 50 anos dedicados à Polícia Civil alagoana, orgulhando-me mais ainda”, completou.

O exemplo do pai bombeiro 

Assim como Alex, Arthur e Vanderi, Aloísio Moraes decidiu seguir o exemplo dado pelo seu pai Gilton na hora de escolher o ramo profissional em que iria atuar. Atualmente como sargento do Corpo de Bombeiros, ele ainda tentou outras atividades antes de seguir os conselhos do pai e realizar o concurso para o Corpo de Bombeiros em 2002.

“Meu pai foi policial militar e depois entrou para o Corpo de Bombeiros. Desde pequeno eu admirava ele como militar e queria ser igual. Na adolescência acompanhei quando ele passou a integrar a corporação do Corpo de Bombeiros e foi aí que despertei interesse pela área. Porém fui crescendo, comecei a me interessar por outras áreas e fui trabalhar com informática, depois surgiu a oportunidade de fazer o concurso para a Polícia Militar e Corpo de Bombeiros”, contou.

A opinião do pai foi decisiva para que Aloísio escolhesse entre ser um policial ou um bombeiro militar. “Ele ficou feliz quando soube que eu passei no concurso e na hora da escolha ele foi importante. A carreira dele como bombeiro e o sonho antigo de ser bombeiro poderia se tornar realidade e foi o que eu fiz”, disse.

Hoje, depois de anos de serviço e convivência na corporação, sargento Moraes se diz orgulhoso da profissão que seguiu e do exemplo de seu pai.

“Meu pai é um exemplo, ajudou na formação do meu caráter e tenho muito orgulho disso. Sempre me espelhei nele, na postura que ele adotava diante das situações e em sua honestidade. Aqui na corporação as pessoas sempre diziam que o período em que ele passou aqui foi um serviço exemplar. Ele deixou muitas amizades e isso traz muito orgulho para mim”, concluiu.

O secretário Lima Júnior parabeniza todos os pais que compõem a Segurança Pública e destaca a integridade e o empenho destes profissionais, que dedicam suas vidas pela manutenção da segurança da população.

“Todos profissionais que atuam na Segurança Pública de Alagoas merecem ser parabenizados pelo empenho, pelo exemplo dado aos seus filhos e pelos serviços que prestam à população”, disse.