Para o pastor-deputado, quem cometeu crime foi Maria do Rosário
por Tiago Abreu – Gospel Prime
O pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) gravou um vídeo no qual comenta o processo recente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) em que Jair Bolsonaro (PSC-RJ) foi condenado, sob a responsabilidade de Jair em indenizar a deputada Maria do Rosário (PT-RS) por danos morais.
O caso se refere ao mesmo processo que fez Bolsonaro ser condenado, em 2015, em primeira instância, por ter afirmado que não estupraria Maria do Rosário porque ela “não merece”.
Feliciano, de início, pede a atenção do seu público e afirma que Bolsonaro é seu amigo. “Quando a deputada Maria do Rosário chama o deputado [Jair] Bolsonaro de estuprador, ela sim cometeu um crime”.
“Crime de calúnia. A frase que ele usou contra ela, que todos sabem, foi um revide. Ainda num contexto que a mais simples análise, em nenhum momento fez apologia ao estupro”, defende Feliciano.
Marco ainda acredita que o julgamento feito pelo STJ se trata de “ânimos políticos” dos responsáveis pela sentença. O deputado reitera, ainda, crer que a avaliação da população acerca de Jair é diferente.
“[É um] conflito com a maioria da opinião pública que sabe que Bolsonaro não cometeu crime nenhum e também da imprensa que deveria ser neutra, mas não é”, criticou Marco Feliciano.
O pastor acredita que um aspecto importante para o julgamento seria a condição de imunidade de Jair como parlamentar dentro das atividades do Congresso. Ele afirma que a decisão põe em xeque a única proteção existente no exercício profissional do político.
“Portanto eu reputo esse julgamento como injusto. Temos o dever cívico de não nos conformarmos com as injustiças. Mesmo porque a Maria do Rosário é useira em criar confusão”, acrescentou.
Feliciano afirma que Maria do Rosário, em gravações, ameaçou outros parlamentares e que “está sempre pronta a processar quem for contra”. “Maria do Rosário já me processou inúmeras vezes”, contou.
Por fim, Marco fez uma crítica aos parlamentares que se identificam no espectro político de esquerda. “Eles tentam macular o nome das pessoas, com isso eles tentam apagar da história aqueles que ainda falam de maneira democrática e libertária”.