Morador de Maceió há sete meses, o argentino Juan Pablo Ricardo viu uma matéria sobre a segunda edição do “Portugal em Cena” na televisão e trouxe toda a família para o Vila Niquim, na Barra de São Miguel, no litoral sul do Estado.

“Vi na TV e resolvi vir pra cá conhecer melhor a cultura portuguesa. Trouxe minha mulher e filhos e vamos aproveitar a culinária portuguesa. É ótimo quando temos essa oportunidade de conhecer outras culturas”, conta Juan Pablo.

O argentino, que mora no Brasil há 17 anos, foi um dos muitos que foram conferir de perto toda a programação da segunda edição do “Portugal em Cena”, durante o segundo dia de evento. Até este domingo (10), último dia de evento, segundo a organização, cerca de 800 pessoas passaram pelo festival e a expectativa é que o público atingido seja de duas mil pessoas.

O festival, promovido pela Associação das Empresas da Barra de São Miguel (Aembar), conta com o apoio da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) e celebra a cultura lusitana em Alagoas, através de shows musicais, comidas típicas, exposições e contação de histórias para o público infantil.

Para o português Luis Silva, que mora na Barra de São Miguel há quatro anos, o evento é uma oportunidade de matar a saudade de sua terra natal. “É uma oportunidade de conhecer novos portugueses. Isso nos aproxima da terrinha. Eu não sabia que aqui tinham tantos portugueses e pude conhecer vários com o evento. Ontem conheci cinco conterrâneos novos e nós aproveitamos para conversar e comer nossas comidas típicas, como pastel de Belém, sardinha assada e bacalhau com natas”, relata Silva.

A organizadora do evento, Elisabeth Lopes, conta que a realização do evento tem impulsionado a economia da cidade trazendo novas opções de turismo para Barra de São Miguel. “A Hotelaria está satisfeita por ter uma opção para oferecer ao hóspede e os restaurantes estão contentes com a movimentação. Turista e veranista elogiando muito por ter na cidade, fora da temporada, mais opções de lazer e cultura de qualidade”, diz Elisabeth.