Atuação é para assegurar medicamentos no momento que o alagoano mais precisa e aprimorar sistema capaz de monitorar materiais que chegam à Farmácia Central
por Thallysson Alves – Agência Alagoas
(Coordenadora da Farmácia do HGE, Michelle Oliveira, explica a economia mensal na farmácia do HGE que se aproxima de R$ 200 mil, evitando o desperdício e permitindo o monitoramento dos farmacêuticos quanto à melhor utilização – Foto: Thallysson Alves)
O Hospital Geral do Estado (HGE) investe no controle e melhor aproveitamento dos insumos. Prova disso é que o Serviço de Tecnologia da Informação construiu e aprimorou um sistema capaz de monitorar todos os materiais que chegam à Farmácia Central e informar os locais onde há necessidade de reabastecimento.
O resultado do GestHosp é uma economia mensal que se aproxima a R$ 200 mil, pois evita o desperdício e permite o monitoramento dos farmacêuticos quanto à melhor utilização. Ele também permite que os profissionais de saúde tenham acesso a informações sobre a disponibilidade dos insumos, a exemplo de esparadrapos, máscaras, toucas, sapatilhas, luvas, fitas de teste de glicemia e outros.
“Nós capacitamos as equipes e instalamos novos computadores para utilização do GestHosp. Através desse sistema, também conseguimos monitorar, com maior clareza, os gastos financeiros de cada setor, temos acesso a quem prescreveu e solicitou os materiais e acompanhamos as decisões de alta médica, óbito e transferência. Contudo, podemos prever, com antecedência, o que está para acabar e, assim, providenciar novos materiais médicos”, explicou a coordenadora da Farmácia do HGE, Michelle Oliveira.
A gerente do HGE, Marta Mesquita, acrescenta que o sistema também permite um controle rigoroso na qualidade dos atendimentos. “O bom gerenciamento desses recursos é importantíssimo para afastar falhas, reduzir custos e garantir o armazenamento suficiente para nossos pacientes”, argumentou.
Vale ressaltar que os insumos hospitalares e medicamentos têm custos muito altos e os recursos em quaisquer hospitais, público ou privado, são cada vez mais limitados e controlados. “Sendo assim, o principal desafio é garantir a disponibilidade de produtos no momento que o alagoano mais precisa, que é o de doença. Para conquistar esse objetivo, iniciamos um planejamento de gestão, que apontou os principais aspectos determinantes para um estoque eficiente”, justificou a gerente do maior hospital público de Alagoas.