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Turismo mundial registrou crescimento de 6% em 2017

Madri

Da Agência EFE

(Foto: Reprodução)

O novo secretário-geral da Organização Mundial do Turismo (OMT), Zurab Pololikashvili, informou hoje (10) que o turismo internacional aumentou 6% em 2017. A informação é da Agência EFE.

Em discurso no Fórum Espanha Internacional em Madri, Pololikashvili estimou um aumento entre 3% e 4% na chegada de turistas estrangeiros no mundo em 2018, em linha com as previsões de crescimento anual da organização até 2030.

O secretário, que assumiu o cargo em 1º de janeiro, destacou a progressão rápida da China como mercado emissor de turistas, impulsionando o aumento anual do turismo mundial.

O crescimento da chegada de turistas estrangeiros no mundo já havia sido antecipado em meados de dezembro pelo seu antecessor, Taleb Rifai, quando a OMT revisou para cima as previsões para o conjunto de 2017.

Após aumento de 7% até agosto, a organização indicava crescimento de 4,5% a 5% no fechamento do exercício. Habitualmente, os últimos meses do ano registram aumentos inferiores. No entanto, o forte crescimento se manteve até outubro graças, sobretudo, a destinos da Europa meridional, África do Norte e Oriente Médio.

Pololikashvili destacou a importância da indústria turística, ao representar 10% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e ser o terceiro setor exportador do mundo.

Além disso, uma de cada dez pessoas no mundo trabalha diretamente ou indiretamente no setor. Para ele, com isso a OMT tem a responsabilidade de garantir que a área de turismo beneficie todas as comunidades, sem deixar ninguém de lado.

De acordo com o novo responsável pela organização, o crescimento sustentado do turismo dá imensas oportunidades de conforto econômico e de desenvolvimento, ainda que também enfrente numerosos desafios. Entre esses, citou a segurança, os constantes câmbios nos mercados, a digitalização e os limites dos recursos naturais.

Pololikashvili se comprometeu a liderar a OMT durante seu mandato (2018-2021) com especial atenção ao reforço de alianças entre os setores público e privado, ao emprego de qualidade, às oportunidades para todos, ao domínio da tecnologia e inovação, e à promoção da sustentabilidade e da luta contra a mudança climática.