Redação A Hora News
Durante uma reunião na ONU, a embaixadora do Brasil, Maria Nazareth Farani Azevedo, resolveu deixar a sala para não ouvir o ex-deputado federal Jean Wyllys que atacou o governo de Jair Bolsonaro e ligou o presidente à morte da vereadora Marielle Franco.
Antes de deixar a sala, a embaixadora negou todas as acusações contra o presidente, dizendo que ele não é homofóbico, nem racista, tão pouco lidera uma organização criminosa. “Ele foi eleito com 55% dos votos”, lembrou.
Wyllys declarou: “A minha presença aqui amedronta a senhora e o seu governo, que não tem compromisso com a democracia (…) a imprensa revela ligações entre organizações criminosas, os assassinos de Marielle Franco e a família do presidente da República que ocupa o Palácio do Planalto”.
Ao ouvir essas palavras a embaixadora responde: “Sua presença aqui envergonha o Brasil”, disse ela que começou a deixar a sala. Enquanto isso, Wyllys declarava que as pessoas precisam cuspir na ra de todos que elogiam a tortura.
Barraco na ONU promovido pela embaixadora do Brasil que se recusou a ouvir a resposta de Jean Wyllys. pic.twitter.com/kB8XP8TByv
— Jamil Chade (@JamilChade) March 15, 2019