Participarão do teste 40 mil crianças matriculadas nos 2° anos do Ensino Fundamental das escolas estaduais e municipais de Alagoas

por Karyne Gomes e Manuella Nobre – Ascom Seduc

Meta é que as crianças sejam alfabetizadas na idade certa – Foto: Thiago Henrique

Para avaliar a qualidade da escrita, leitura e oralidade, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) vai aplicar a prova do Programa Criança Alfabetizada, que propõe avaliar o nível de alfabetização e desempenho dos estudantes matriculados nos 2º anos do Ensino Fundamental das escolas estaduais e municipais. O período de avaliação acontece de 24 de março até 03 de abril.

Participarão da Avaliação de Fluência em Leitura 40 mil crianças dos 2° anos do Ensino Fundamental. A avaliação é uma das etapas do programa, que tem como objetivo desenvolver habilidades e aprendizagens para garantir o fortalecimento do Sistema Estadual de Educação, visando novos avanços e qualidade do ensino público no estado.

A supervisora de Estratégia e Avaliação da Seduc, Ivandelma Gabriel, comenta sobre o novo prazo para a aplicação da prova. “Foi revisado o cronograma. Resolvemos mudar o prazo para melhorias no atendimento e na aplicação”, disse.

O programa também contempla alunos do 1º ano do Ensino Fundamental, mas estes não serão submetidos à avaliação. Os estudantes destas turmas receberão as apostilas, as quais serão trabalhadas em sala de aula pelos professores.

O programa – O Programa de Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC) Criança Alfabetizada oferecerá assessoria técnica, monitoramento, material de apoio e formações para gestores escolares, coordenadores pedagógicos, articuladores de ensino e professores das redes municipais e estadual que atendem crianças dos 1º e 2º anos do Ensino Fundamental.

A iniciativa também avaliará os estudantes e oferecerá premiação para escolas. Ao todo, 80 mil crianças serão beneficiadas e a meta é que as mesmas sejam alfabetizadas na idade certa (até os sete anos de idade).

O regime de colaboração tem o apoio da Associação dos Municípios Alagoanos (AMA) e União dos Dirigentes Municipais de Educação (Undime) e apoio técnico da Associação Bem Comum, Instituto Natura e Fundação Lemann.