Redação A Hora News
Legenda: Presidente Jair Bolsonaro durante reunião | Foto: Divulgação Presidência
Na manhã desta quarta-feira (17), o presidente Jair Bolsonaro parou para conversar com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada e comentou sobre os acontecimentos recentes, sem falar abertamente a quem se referia.
Na noite de ontem, dez deputados federais e um senador apoiadores do presidente tiveram seus sigilos bancários quebrados com ordem do ministro de Alexandre de Moraes com o objetivo de descobrir se algum deles financia os protestos que pedem intervenção militar.
“Eu estou fazendo exatamente o que tem que ser feito. Eu não vou ser o primeiro a chutar o pau da barraca. Eles estão abusando, tá? Isso está a olhos vistos”, afirmou Bolsonaro.
O presidente acredita que a quebra de sigilo dos parlamentares de sua base é algo inédito na democracia brasileira. “O ocorrido no dia de ontem [terça-feira], no dia de hoje, quebrando sigilos de parlamentares, não tem história nenhuma vista numa democracia, o mais frágil que ela seja. Então, está chegando a hora de tudo ser colocado no devido lugar”, disse.
Os parlamentares que tiveram seus sigilos bancários quebrados foram: deputado Alê Silva (PSL-MG), deputada Aline Sleutjes (PSL-PR), senador
Arolde de Oliveira (PSD-RJ), deputada Bia Kicis (PSL-DF), deputada Carla Zambelli (PSL-SP), deputada Caroline de Toni (PSL-SC), deputado Daniel Silveira (PSL-RJ) e deputado General Girão (PSL-RN), deputado Guiga Peixoto (PSL-SP), deputado Junio Amaral (PSL-MG) e deputado Otoni de Paula (PSC-RJ).
O pedido partiu da Procuradoria Geral da República que investiga a organização de manifestações antidemocráticas que pediam fechamento do Supremo, do Congresso e intervenção militar.