Redação A Hora News

Legenda: A vacina passará por outros testes e, se for lançada, poderá ser aplicada em até 100 milhões de pessoas até o final do ano | Foto: Pixabay 

A empresa farmacêutica Pfizer, em parceria com a BioNTech que atua com a biotecnologia, anunciou nesta quarta-feira (1º) que a vacina experimental contra o novo coronavírus deu bons resultados em testes com humanos.

A notícia gerou esperança para todo o mundo, até porque a empresa prometeu produzir até 100 milhões de doses da vacina até o final deste ano e mais de 1,2 bilhão até o final de 2021.

A vacina é resultado de um estudo randômico e testado em 45 voluntários que receberam três doses da vacina ou placebo. Foram 12 pessoas recebendo dose de 10 microgramas, outros 12 tomaram 30 microgramas, mais 12 receberam uma dose de 100 microgramas e nove foram tratados com a versão em placebo da vacina.

Metade dos participantes que receberam a dose mais alta, com 100 microgramas, apresentou febre, por conta dos efeitos colaterais, o grupo não recebeu uma segunda dose.

Seguindo com os testes, as empresas analisaram que depois de uma segunda dose da injeção três semanas depois da primeira, 8,3% dos participantes do grupo de 10 microgramas e 75% do grupo de 30 microgramas também tiveram febre.

Outros efeitos colaterais anotados pela pesquisa foram distúrbios de sono, mas nenhum efeito sério ou que resultassem em hospitalizações.

Segundo o resultado da pesquisa, a vacina testada foi capaz de gerar anticorpos contra a covid-19 e alguns deles neutralizaram o vírus, o que pode significar que é capaz de parar o funcionamento dele, mas ainda não se sabe se esse nível mais alto de anticorpos é realmente capaz de gerar imunidade à doença.

Por mais animadora que a notícia seja, ainda não é definitivo que ela seja realmente eficaz. Por isso, a Pfizer irá conduzir novos estudos em breve para provar que quem tomou a vacina é 50% menos vulnerável ao vírus.