por Assessoria
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“Inibir a boca de urna e outras ações são válidas, mas isso é uma pequena ação se comparado ao que acontece antecipadamente na compra de votos através de cadastramento de eleitores que modifica a formação da Câmara Municipal”, comentou Jorge VI após o anúncio dessa medida pela Polícia Federal.
Segundo ele, no dia do pleito parte dos eleitores que vendem seus votos já está paga, induzida e conduzida por de cabos eleitorais. Uns bastante conhecidos nas comunidades.
Sexto lembra que nas eleições proporcionais anteriores e até no pleito de Conselheiro Tutelar, vereador, deputado, esse famigerado “cadastro” sempre correu à solta. “Raros são os pleiteantes que não usam desse artifício e concorrem em desvantagens com os corruptos sedentos pelo Poder a qualquer custo, mesmo investindo em média de 5×1, com perda de 80%, pois baniram argumentos, propostas e nem bandeiras para convencer aos eleitor a votar neles”, ressaltou.
“Querem investigar fácil, por exemplo? Atualmente tem candidato a vereador que nunca esteve em certas comunidades, não tem nenhum serviço prestado; mas os adesivos estão colocados em muitas casas, sequencialmente. Geralmente é o sinal que ali há um cabo eleitoral contratado para fazer esse serviço sujo, que muda o panorama da formação da Câmara, prejudicando muitas vezes os que poderiam ser legítimos representantes da comunidade”, sugeriu Sexto, ressaltando inclusive que a quantidade de adesivos colocadas em cada casa, é o sinal de quantos eleitores proporcionalmente vivem na mesma e se submeteram a vender seus votos.
Ele informou ainda que daí em diante a fiscalização e a pressão são grandes, até motoqueiros contratados para vigiar (similar aos olheiros do tráfico das grandes metrópoles) se os vendedores estão traindo os corruptores. “É uma relação promíscua que ninguém confia em ninguém, nesse mundo aí. E os candidatos para colocar dinheiro na mão dos agentes de compra, coloca fiscal do fiscal, e assim por diante”, explicou.
Jorge VI disse que alguns candidatos para se livrarem do risco do flagrante, pagam uma semana ou dias antes do pleito. “Infelizmente, eleitores famintos, coitados e até de classe média também são viciados nisso, uns alegam que não tem perspectivas de futuro e nem acreditam mais em políticas públicas; outros por interesses pessoais mesmo. Por isso aproveitam a ‘safra’ para ‘vender’ o voto. Muito triste isso”, disse Sexto informando ainda que, na cara dura, vendem os votos a mais de um candidato, gerando renda extra para sobrevivência temporária!
Segundo o candidato, dependendo da pressão que sofrem, os vendedores de voto podem até cumprir. Mas normalmente, escolhem um de sua simpatia, entre todos que se apresentam. “Enfim, o cadastro sempre esteve e ‘está a solta’ mais uma vez e as autoridades só não flagram se não quiserem. Agora anunciaram que vão usar o drone somente no dia, o que acredito ser inútil, já que o comércio ilegal já foi realizado, declarou.
Sexto assinalou que a pandemia e os quadros reduzidos servem de alegação para deixarem ser a eleição mais esculhambada e sem cumprimento de regras eleitorais da história. “Aí é que os ‘prostitutos da política’ se aproveitam ainda mais. E sabe o pior? As autoridades muitas vezes transferem responsabilidades e exigem que os denunciantes das fraudes, levem as provas reais para Elas… é quando o quadro volta à estaca a zero. Por que? Porque quem tem corpo, tem medo (de bala)”, concluiu.
Jorge VI, Maceió, candidato a vereador – único que renunciou ao fundo eleitoral e, se eleito, renunciará a famigerada “verba de gabinete”, símbolo de corrupção.