Redação A Hora News
Legenda: Milton Ribeiro é pastor presbiteriano e se sente perseguido por sua religião | Foto: Reprodução Instagram
O ministro da Educação, pastor Milton Ribeiro, está sendo alvo de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta “homofobia” por defender a visão bíblica sobre o homossexualismo.
Em uma entrevista, Ribeiro afirmou que não concorda com a união entre pessoas do mesmo sexo e chegou a afirmar que muitos se tornam homossexuais pro estarem em um ambiente familiar desajustado.
A declaração feita ao jornal Estado foi o suficiente para que movimentos LGBTQ+ entrassem com a ação contra o ministro.
Ribeiro dizia ao jornal que era contra que a educação sexual envolvessem questões de gênero, mas que fosse focada apenas em aspectos consensuais para prevenção da gravidez e melhorar o desenvolvimento dos alunos.
“É claro que é importante mostrar que há tolerância, mas normalizar isso, e achar que está tudo certo, é uma questão de opinião. Acho que o adolescente que muitas vezes opta por andar no caminho do homossexualismo tem um contexto familiar muito próximo, basta fazer uma pesquisa. São famílias desajustadas, algumas. Falta atenção do pai, falta atenção da mãe. Vejo menino de 12, 13 anos optando por ser gay, nunca esteve com uma mulher de fato, com um homem de fato e caminhar por aí. São questões de valores e princípios”.
Assim a ação contra ele os parlamentares progressistas como David Miranda (PSOL-RJ) e o senador Fabiano Contarato (Rede-ES) que alegam que o ministro cometeu crime de homofobia.
No último domingo, Milton Ribeiro comentou a perseguição que vem sofrendo por defender a sua liberdade de consciência, opinião e crença, uma vez que o ministro apenas expressou a sua visão sobre o que para ele está relacionado ao comportamento homossexual, além de defender os próprios valores, os quais estão centrados na Bíblia Sagrada.
“Nós queremos tirar o Brasil de um rumo de desastre, em que valores como família, como criação de filhos, o que é certo, o que é errado, pudessem ser novamente restabelecidos. A Bíblia diz que haveria um tempo em que as pessoas iriam chamar o que é errado de certo, e o que é certo de errado”, disse ele ao ministrar em um culto na Igreja Presbiteriana Jardim de Oração, em São Paulo, onde atua como pastor.
“Até mesmo o inquérito que eu enfrento no Supremo Tribunal Federal tem a ver com isso, com algo que Jesus não tem nenhum receio de dizer que não é o caminho certo. Estou muito tranquilo, meu coração está tranquilo. Esse é um desabafo que eu faço com a minha igreja: meu coração está tranquilo. Porque não fui chamado no Supremo Tribunal Federal para responder por desvio de dinheiro, nem por coisas erradas, mas porque eu disse o que a Bíblia diz e ponto final”, afirmou, segundo o Correio Braziliense.