Trabalho de recuperação de imóveis como o que hoje abriga a Secti faz parte de um projeto que visa dar vida a prédios estaduais
por Minne Santos – Ascom Secti
Inaugurada recentemente, nova sede da Secti vai render economia de R$ 120 mil anualmente – Foto: Minne Santos
Fazer um uso eficiente dos equipamentos públicos tem sido uma das principais frentes de atuação do Governo de Alagoas. É com base nessa premissa que a Secretaria de Estado do Planejamento, Gestão e Patrimônio (Seplag) vem fomentando um projeto de recuperação dos imóveis do Estado, dando um novo sentido a prédios que estavam sem utilidade e gerando economia para os cofres públicos, ao eliminar o custo com aluguéis.
Um dos prédios que hoje é exemplo dessa mobilização é o da Secretaria de Estado da Ciência, da Tecnologia e da Inovação de Alagoas (Secti). Inaugurada recentemente, a atual sede da pasta, localizada no Jaraguá, é uma das entregas que refletem esse novo olhar para a gestão patrimonial do Estado.
“A sede agora representa para nós a ampliação da nossa capacidade de atender ao público, com auditório e dois laboratórios que utilizaremos para fomentar, ainda mais, a ciência, a tecnologia e a inovação em Alagoas, tornando a estrutura acessível ao povo alagoano e mostrando que a Secti sempre está de portas abertas para a sociedade. Agradeço ao secretário Fabrício Marques e a toda a equipe da Seplag pelo empenho para revitalizar o prédio e, em tempo, parabenizo por todo o trabalho de valorização do espaço público que vem sendo realizado”, pontua o secretário da Secti, Rodrigo Rossiter.
O novo prédio, que antes estava sem uso, possibilita que o trabalho desenvolvido pela secretaria se dê de forma mais célere, prática e ainda rende uma redução de despesas para a máquina pública. Para se ter uma ideia, o Estado pagava anualmente cerca de R$ 120 mil em aluguel antes da mudança. Na casa nova, patrimônio público, esse tipo de custo já não existe mais.
“Esse é um dos resultados que exemplificam o quão benéfico o processo de valorização do nosso patrimônio pode ser para a máquina pública e para a população alagoana, já que essa economia gerada é revertida em outras ações para a sociedade. O nosso planejamento é fazer, ainda neste ano, outras entregas como essa, racionalizando cada vez mais o uso de imóveis que podem voltar a ganhar vida”, explica o secretário do Planejamento, Gestão e Patrimônio, Fabrício Marques Santos.
Recuperação do Centro de Maceió
De acordo com o secretário Fabrício Marques, grande parte desse processo de reutilização dos prédios estaduais já vem sendo desenvolvida no Centro de Maceió. A ideia tem sido trazer os aparatos do Governo para a região central, tornando-os mais próximos, acessíveis aos cidadãos e aos próprios servidores.
O prédio que abrigava o antigo Banco do Estado, conhecido como Produban, é um dos que fazem parte desse projeto. O imóvel, que estava abandonado, passará a abrigar de 8 a 10 órgãos diferentes, que deixarão de pagar aluguel e estarão centralizados em um só espaço.
“Juntando os custos de aluguel dos órgãos, dos serviços gerais e dos gastos com energia elétrica, o Estado vai passar a economizar quase R$ 2 milhões anualmente. Ou seja, o investimento da reforma deve ser recuperado já nos primeiros anos de uso do imóvel somente com a economia gerada pela unificação”, explica o secretário.
Além do Produban, o Governo também já trouxe para o Centro da capital os prédios da Central Já! de Atendimento ao Cidadão, do Procon (Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor de Alagoas), da Escola de Governo de Alagoas (Egal) e da Perícia Médica. Além de levar mais circulação de pessoas para o local e fortalecer a economia, a mudança vem facilitando ainda mais a prestação de serviços para a população alagoana e para os servidores públicos que também são atendidos nas unidades.
“Esse é um projeto que temos desenvolvido há algum tempo e que muito nos orgulha. Alagoas tem dado exemplo a nível nacional em muitas ações estratégicas e a gestão patrimonial certamente é uma das áreas em que temos nos posicionado com cada vez mais propriedade e avanços. O grande objetivo é que possamos estar sempre próximos do cidadão, economizar o que temos atualmente nos cofres públicos e levar, também, esse impacto para a economia alagoana”, afirma o titular da Seplag.