Redação A Hora News
Legenda: O presidente Jair Bolsonaro esteve em Brasília e em São Paulo | Foto: Reprodução Instagram
Em todas as capitais do país foram registradas manifestações em favor da democracia e da liberdade, com milhões de pessoas vestidas de verde e amarelo, as cores da bandeira do Brasil.
O feriado pelo Dia da Independência do país ganhou um novo significado este ano, com a população pedindo respeito à Constituição Federal, contra as decisões arbitrárias do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Na Praça dos Três Poderes, em Brasília, a população começou a chegar na noite da segunda, conseguindo furar o bloqueio policial.
Na manhã de hoje, após o tradicional desfile de 7 de setembro, o presidente Jair Bolsonaro falou com os manifestantes, sem deixar de tecer críticas ao STF.
“Não podemos continuar aceitando que uma pessoa específica da região dos Três Poderes continue barbarizando a nossa população”, declarou. “Não podemos mais aceitar prisões políticas no nosso Brasil. Ou o presidente deste poder enquadra o seu ou, este poder, pode sofrer aquilo que nós não queremos, porque nós valorizamos, reconhecemos e sabemos o valor de cada poder da República”.
Na Avenida Paulista, o evento que estava marcado para as 14h começou bem antes. Às 11h parte da principal avenida da capital paulista já estava lotada de manifestantes.
Personalidades políticas, artistas e líderes religiosos estiveram presentes para protestar contra as decisões de Moraes e pedindo também pelo voto impresso auditável.
O presidente Jair Bolsonaro também esteve na manifestação de São Paulo e falou com os participantes e mandou indiretas ao Tribunal Superior Eleitoral que quer torná-lo inelegível: “Quero dizer aqueles que querem me tornar inelegível em Brasília: ‘só Deus me tira de lá’. “Aviso aos canalhas: não serei preso.”
Manifestações foram registradas em várias cidades como Maceió, Palmas, Recife, Fortaleza, Macapá, Rio de Janeiro, Curitiba, Florianópolis, entre outras. Todos os atos foram pacíficos e não houve interferência da polícia.