Redação A Hora News
Legenda: Senador diz que é alvo de perseguição por conta da CPI da Pandemia | Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
A Procuradoria-Geral da República terá 15 dias para analisar se irá irá apresentar denúncia contra o senador Renan Calheiros (MDB-AL) por suposta propina da Odebrecht. A decisão é assinada pelo ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF).
Fachin pede que a PGR analise dentro desse prazo o relatório final apresentado pela Polícia Federal que indicia o senador alagoano por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Calheiros é acusado de supostamente ter recebido propina da empreiteira em razão da construção de embarcações do Estaleiro Rio Tietê.
A PGR, em agosto, levou o caso para o STF pedindo para que o indiciamento seja anulado, uma vez que a Polícia Federal não pode indiciar quem tem foro privilegiado.
PF x Senador
Enquanto Calheiros se defende dizendo que está sendo perseguido por ser relator da CPI da Covid, a PF declara que tem regramento legal para indiciar pessoas que, assim como o senador, possuem foro privilegiado.
Já a Procuradoria, por sua vez, pediu que o delegado responsável pelo indiciamento, Vinicius Venturini, seja investigado por suspeita de abuso de autoridade.