Redação A Hora News
Legenda: “Ser uma das líderes na defesa da vida intrauterina no mundo é uma honra”, disse a ministra
Uma reportagem publicada pela Folha de São Paulo na semana passada criticava Declaração Consensual de Genebra, um acordo internacional firmado em parceria entre Brasil, EUA, Egito, Hungria, Indonésia e Uganda firmado em 2020 em defesa da vida na concepção.
O texto, escrito para a coluna de Sônia Corrêa e Gustavo Huppes, dizia que o Consenso é usado para promover ‘agenda ultraconservadora’. “Sem considerar compromissos internacionais firmados pelo Brasil e contradizendo a definição constitucional do direito à vida, o Consenso de Genebra tem sido usado pelo governo como instrumento de promoção da agenda ultraconservadora comandada pela ministra Damares Alves”, afirmou a publicação.
A crítica afirmava também que a ministra Damares atua “na contramão da história diplomática brasileira de defesa da igualdade de gênero e dos direitos sexuais e reprodutivos”.
Em resposta à isso, a ministra se defendeu e fez declarações pontuais sobre o assunto.
“No passado, o Brasil saía por aí financiando obras para governos ditadores e de esquerda. Agora a gente sai pelo mundo defendendo os bebês no ventre materno”, ela afirmou nas redes sociais.
“Acusam o presidente Jair Bolsonaro de genocida, mas é o time dele que está salvando vidas, em todo o mundo, do mais terrível de todos os crimes, que é matar uma criança enquanto ela dorme por meio do aborto”, completou.
Damares disse que o Brasil tem se tornado protagonista na luta contra o aborto e não é só isso: na defesa da vida em várias fases. “Estamos lutando contra o aborto. Somos também o país que mais vacina no mundo. O governo Bolsonaro se preocupa com a vida humana em todos os seus estágios, em todas as instâncias”.
Ela ainda completou: “Ser uma das líderes na defesa da vida intrauterina no mundo é uma honra. Esta é a missão da minha vida e faz muito tempo.”