Redação A Hora News
Legenda: Alagoas tem 475.596 beneficiários do programa | Foto: Ministério da Cidadania
O Governo Federal inicia em 18 de janeiro o pagamento do Auxílio Brasil em 2022, contemplando um patamar inédito de 17,56 milhões de famílias. O quantitativo “zera a fila” de 3,06 milhões de pessoas com solicitação e elegíveis a entrarem no programa em dezembro de 2021.
O investimento total para os pagamentos supera R$ 7,1 bilhões. Nesta quarta, 12/01, o Ministério da Cidadania inicia a publicação de recortes regionais da concessão do benefício. O Nordeste é a região com mais beneficiários atendidos, 8,31 milhões, ou 47% do total.
Neste mês, mais de 1,18 milhão de famílias do Nordeste entraram na folha de pagamento do Auxílio Brasil. A região é a que teve o maior crescimento na quantidade de pessoas atendidas. O acréscimo é de 16,6% no número de beneficiários em relação a dezembro de 2021. No recorte de 3,06 milhões de novas concessões, o Nordeste corresponde por 38,56% desse total.
Na região, a Bahia foi o estado com o maior número de novas concessões em janeiro. São 316,16 mil famílias que passaram a integrar o Auxílio Brasil, totalizando 2,16 milhões de pessoas beneficiadas. Em seguida estão Pernambuco, com 216,52 mil novos contemplados, chegando a 1,39 milhão de beneficiários, e Ceará, com mais 186,39 mil pessoas na folha de pagamento, num total de 1,27 milhão de famílias.
O ministro da Cidadania, João Roma, reforça que os repasses do Auxílio Brasil em janeiro marcam a maior concessão da história das políticas de transferência de renda do Governo Federal e consolidam o conceito abrangente do programa.
“Além da transferência de renda em valores inéditos e com o repasse mínimo de R$ 400 por família, dando amparo aos mais vulneráveis, o programa oferece trilhas de emancipação e acesso a um conjunto integrado de políticas públicas, prezando pela proteção e desenvolvimento social das famílias beneficiadas”, disse.
Patrícia Soares, de Feira de Santana (BA), é uma das beneficiárias. Desempregada há cinco meses, ela busca em faxinas na casa de parentes e amigos a renda para cuidar do filho. Na mudança do Bolsa Família para o Auxílio Brasil, o repasse mensal a que ela tinha direito saltou de R$ 41 para R$ 400. “Esse benefício está me ajudando bastante. Vai mudar a minha vida completamente. Agora tenho mais para oferecer para o meu filho”, afirmou.