Redação A Hora News
Legenda: Gastos com artistas nacionais geram polêmica na cidade | Foto: Itawi Albuquerque / Secom Maceió
No Diário Oficial de 2 de junho, a Prefeitura de Maceió solicitou um crédito suplementar de R$ 11 milhões que serão destinados para a Fundação Municipal de Ação Cultural que promove a festa de São João.
Com a participação de artistas renomados como DJ Alok, Ludmilla, Wesley Safadão, Luan Santana Bruno e Morrone, Tierry, Zé Vaqueiro, entre outros, as festividades devem custar mais de R$ 15 milhões aos cofres públicos.
O assunto, inclusive, já foi debatido na Câmara dos Vereadores que pediu para que o prefeito JHC reconsidere os gastos diante das prioridades do município que deve ser reparar os estragos causados pelas chuvas. Atualmente Maceió está em situação de emergência.
O vereador Joãozinho, em entrevista ao A Hora News, disse que o Poder Legislativo não é contra a festividade, mas que os gastos poderiam ser menores.
“Não sou contra ao São João, mas a gente deveria dar prioridade às atrações locais. Também sou a favor de uma festa descentralizada, para que a economia fosse movimentada nas oito regiões”, declarou.
Joãozinho também disse que o valor aprovado na LDO destinava apenas R$ 2 milhões para a festa. “É esta a indagação do Ministério Público”, diz o parlamentar.
O vereador se refere à denúncia feita pela titular da 15ª Promotoria do Ministério Público Estadual de Alagoas, Fernanda Moreira, que ingressou com uma Ação Civil Pública contra a realização do evento nos moldes atuais.
“Os valores que estão sendo gastos são mais de 100% dos previstos em LDO. A Prefeitura de Maceió anulou diversos créditos orçamentários da Infraestrutura e realocou para a pasta da Cultura para a promoção destes shows. Nós entendemos que isso não é razoável devido ao atual momento”, disse ela.