Ildo Rafael foi demitido de uma rádio em Maceió por se negar a entrar em um partido de esquerda
por Pleno.News – 15/06/2022 18h30
Pastor e radialista Ildo Rafael – Foto: Divulgação
O pastor e radialista Ildo Rafael se apresenta como pré-candidato a deputado federal por Alagoas, se tornando um nome forte entre o segmento religioso por conta do seu histórico em defesa dos mais necessitados, da família e dos valores cristãos.
Ildo Rafael está há muitos anos no comando de programas de rádio prestando serviços aos ouvintes que precisam de medicamentos, alimentação, móveis, cadeiras de roda e outras ajudas negligenciadas pelo Poder Público.
Engajado politicamente, o pastor já esteve como presidente regional do PRONA, partido liderado por Enéas Carneiro, médico conservador que até hoje é lembrado por suas opiniões contundentes. Hoje, o líder cristão alagoano está ligado ideologicamente ao atual presidente Jair Bolsonaro e não se envergonha de levantar as mesmas bandeiras.
– Sou bolsonarista, conservador, defensor da família e combato ao comunismo – diz.
Esta não é a primeira vez que o pastor e radialista tentará um cargo público. Em 2002, ele disputou para o cargo de senador e teve quase 100 mil votos. Já em 2010, ele tentou como deputado estadual e conquistou mais de 12 mil votos. Faltou pouco para que ele se sentasse em uma das nove cadeiras disponíveis para o Estado de Alagoas na Câmara dos Deputados.
Dessa vez, o pré-candidato conta com o apoio dos alagoanos conservadores que esperam um candidato que realmente os representem e possa defender suas pautas.
– Meu lema é Deus, pátria, família e liberdade. Apresento meu nome para representar aqueles que não se curvam ao progressismo e que têm coragem para dizer não a propostas que destroem as famílias.
Foi exatamente por não concordar com pautas ligadas à esquerda que o radialista Ildo Rafael foi demitido da Rádio Farol FM em abril deste ano. A rádio pertence à família Caldas, do prefeito de Maceió, JHC, que procurou o radialista pedindo para que ele se filiasse ao PSB, mas se negou por não querer ligações com a sigla de esquerda.
A relação de anos com a rádio e o sucesso do programa Show da Manhã não foram suficientes para impedir a perseguição política. O profissional revelou que não se ligaria a um partido que defende valores contrários aos seus e saiu de cabeça erguida sem abrir mão de suas convicções.