Evento contou com a participação de especialistas nas áreas de psicologia, psiquiatria e economia
por Ruana Padilha / Ascom Sesau
Evento discutiu implementação da Economia Solidária na Rede de Atenção Psicossocial – Foto: Carla Cleto / Ascom Sesau
A Secretaria de Estado de Saúde (Sesau), por meio da Supervisão de Atenção Psicossocial (Suap), promoveu um encontro para discutir políticas voltadas à economia solidária nas Redes de Atenção Psicossocial. O evento, destinado aos profissionais de saúde mental dos 102 municípios alagoanos, ocorreu na sede da pasta, no bairro Jaraguá, em Maceió.
A Rede de Atenção Psicossocial, que integra o Sistema Único de Saúde (SUS), estabelece os pontos de atenção para o atendimento de pessoas com problemas mentais, incluindo os efeitos nocivos do uso de crack, álcool e outras drogas. Entre estes pontos de atenção estão os Centro de Atenção Psicossocial (Caps), gerenciados pelas Secretarias Municipais de Saúde (SMSs).
A assistente social da Rede de Atenção Psicossocial da Sesau, Caroline Lamenha, explicou que o evento teve o objetivo de ampliar as ações nas Redes de Atenção. “Fizemos esse momento para pensarmos o que os determinantes sociais e econômicos nos apontam para pensarmos ações e alternativas que possam efetivamente mudar a assistência e melhor a saúde e a vida psicossocial da população assistida por estes serviços de saúde”, enfatizou.
Ainda de acordo com a assistente social, o debate sobre economia solidária contribui para buscar maneiras de estruturar da melhor forma as pessoas assistidas pela Rede. “A economia solidária é um dos itens que trabalhamos dentro da saúde mental, onde pensamos na implementação de atividades que ajudem na reabilitação psicossocial e que estão ligados à questão da economia, possibilitando a geração de renda para os usuários dos serviços de saúde mental, bem como, a inserção deles no mercado de trabalho”, disse Caroline Lamenha.
O secretário de Estado da Saúde, o médico Gustavo Pontes de Miranda, pontuou os desafios das Redes de Atenção Psicossocial para implementar e implantar ações. “Nós estamos no processo de planejamento de todos os procedimentos desenvolvidos na Rede de Atenção Psicossocial, por isso, buscamos projetos voltados à economia solidária é fundamental para ampliarmos e qualificarmos a assistência às pessoas em sofrimento mental”, salientou o gestor da saúde estadual.