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O músico brasileiro é representado por sua entidade federativa Ordem dos Músicos do Brasil (OMB), que foi criada para atender e direcionar políticas trabalhista para os profissionais que cantam, tocam e compõe músicas. Criada em 22 de dezembro de 1960 pela Lei 3.957,  a entidade teve sua fase áurea e caiu em descrédito com o próprio filiado.

Atualmente, o presidente nacional da OMB, o alagoano Gervásio Braz, contabiliza resultados positivos para a instituição informando que já resolveu centenas de pendências e parcelou débitos com a Receita Federal deixados pelas antigas diretorias. Seguindo esse exemplo os Conselhos Federais nos estados também davam o mesmo tom administrativo de desleixo com serviços contábeis e obrigações sociais.

Para Gervásio Braz  essas gestões deixaram a OMB no samba do ‘criolo doído’ e, talvez por desconhecimento das obrigações com os tributos à instituição se viu às portas do fechamento. “Nós assumimos o comando nacional e em menos de dois anos estamos saneando e resolvendo todas as pendências. Agora sim, temos como buscar recursos e emendas para grandes projetos”, avaliou o presidente.

Em Alagoas ocorreu no último dia 4 de fevereiro,  em sua sede provisória na rua do Comércio 632, a eleição para escolha de Conselheiros e da Diretoria Estadual. Com o comparecimento de inscritos na OMB/Alagoas, foram eleitos como presidente o radialista Ildo Rafael, que milita na profissão há mais de 45 anos e sempre manteve laços com músicos e compositores. Com músicas gravadas e várias composições,  Ildo disse que dará um novo tom na instituição e posteriormente irá anunciar o dia da posse quando reunirá profissionais da música e artes para falar de novos rumos da Ordem dos Músicos em Alagoas.