Redação A Hora News
Foto: Presidente da República, Jair Bolsonaro na rampa do Palácio do Planalto em 14 de maio de 2020. | Isac Nóbrega/PR| Divulgação
O presidente Jair Bolsonaro segue enfrentando os governadores e prefeitos que estão bloqueando as atividades comerciais por conta da pandemia do novo coronavírus.
Derrubando a economia, os cofres públicos não terão dinheiro para suas contas primárias, como os pagamentos dos servidores. “Vai faltar dinheiro para pagar servidor público, ainda tem servidor, alguns achando que quer ter a possibilidade de ter aumento esse ano e ano que vem. Não tem cabimento. Não tem dinheiro”, declarou.
Bolsonaro voltou a dizer que tão importante quanto reduzir o contágio é impedir que brasileiros morram de fome. “O Brasil está quebrando e, depois de quebrar, não é como alguns dizem, a economia recupera. Não recupera. Vamos ser fadados a viver um país de miseráveis”, afirmou.
O presidente falou com a imprensa na manhã desta quinta-feira (14) e pediu coragem para enfrentar o vírus. “Nós temos que ter coragem de enfrentar o vírus, está morrendo gente, está. Lamento, mas vai morrer muito, mais muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas. A gente vê o pessoal mais pobre em SP, continua naquela periferia, lá no Rio também continua todo mundo se movimentando. É só na classe média, alta que está tendo esse problema grave do comércio. Tem que reabrir nós vamos morrer de fome. A fome mata”, prosseguiu.
Governadores e prefeitos contrários ao presidente seguem impedindo até mesmo que empresas consideradas serviços essenciais pelo decreto federal funcionem.
Bolsonaro diz que está aberto para conversar com os governadores, sempre pensando em salvar as vidas, mas se mostrando contrário às exigências de fechar tudo.