Redação A Hora News
Legenda: O número representa 56,5% a menos que o mesmo período em 2019 | Foto: Gabriel Jabur|Flickr
Segundo informações do Ministério do Trabalho e do Emprego, no mês de abril o Brasil perdeu 1.459.099 de empregos com carteira assinada, postos de trabalhos perdidos por conta da recessão econômica gerada pelo isolamento social.
Segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (27), foram contratadas 598.596 no mês abril, o cálculo de postos abertos e fechados resulta no valor de -860.503 empregos.
O número representa 56,5% a menos que o mesmo período em 2019, ano que o resultado foi positivo com 129.601 postos de trabalho com carteiras assinadas (resultado de 1.374.628 admissões e 1.245.071 demissões).
De janeiro a abril de 2020, houve 4.999.981 admissões e 5.763.213 demissões no país, com resultado de -763.232. No primeiro quadrimestre de 2019, o Caged registrou 5.529.457 admissões e 5.215.622 demissões, com um saldo positivo de 313.835. Ou seja, as admissões caíram 9,6% e as demissões subiram 10,5% no intervalo de um ano.
Na comparação mês a mês, o salário médio real de admissão no Brasil cresceu. Passou de R$ 1.496,92 em abril de 2019 para R$ 1.814,62 no mês passado.
Governo tem medidas para manutenção de empregos
Por meio do Programa Emergencial de Preservação do Emprego e da Renda, criado através da Medida Provisória 936/2020, é possível preservar 8,1 milhões de empregos no país.
O programa prevê que os trabalhadores que tiverem jornada reduzida ou contrato suspenso e ainda auxílio emergencial para trabalhadores intermitentes com contrato de trabalho formalizado receberão o Benefício Emergencial de Preservação da Renda e do Emprego (BEm).