Redação A Hora News
Legenda: A morte da vereadora é investigada pelo DGHPP do Rio de Janeiro | Foto: Polícia Civil RJ
Nesta quarta-feira (10), o delegado Antônio Ricardo Lima Nunes, titular do Departamento Geral de Homicídios e Proteção à Pessoa (DGHPP) do Rio de Janeiro, declarou à imprensa que não tem ligação entre a morte da vereador Marielle Franco e integrantes da família do presidente da República.
“Não há qualquer participação da família Bolsonaro”, disse o delegado da Polícia Civil.
Por ter suspeitos morando no mesmo condomínio onde o presidente morava no Rio de Janeiro, criou-se uma teoria de que Bolsonaro ou um de seus filhos tivessem participação ou seriam os mandantes da morte da vereadora e de seu motorista, Anderson Gomes, que foram mortos em 2018.
Tudo isso por conta do testemunho de um porteiro do condomínio Vivendas da Barra, na Barra da Tijuca, que teria dito que Élcio Queiroz, um dos acusados pelo crime, teria entrado no local com autorização do “seu Jair”, o que acabou sendo desmentido posteriormente através do acesso à fita dos telefones entre a recepção e as casas do condomínio.
Na verdade Élcio foi recebido por Ronnie Lessa, outro acusado de estar envolvido no caso, no dia que a vereadora foi morta. Nesse mesmo dia, Jair Bolsonaro, que na época era deputado federal, estava na Câmara dos Deputados.