Redação A Hora News
Legenda: Presidente precisou revogar decreto e dar explicações nas redes sociais | Foto: Foto: Anderson Riedel/PR
Ao longo desta quarta-feira (28) uma grande polêmica tomou conta das redes sociais, pois o Diário Oficial da União publicou um decreto que permitia o estudo para um tipo de “privatização” do Sistema Único de Saúde (SUS).
Muitos internautas criticaram o presidente Jair Bolsonaro e uma campanha em defesa do SUS foi levantada nas redes sociais, ganhando apoio de artistas e políticos de oposição.
Diante da polêmica, o presidente precisou revogar o decreto, mas antes esclareceu que não se tratava de deixar de oferecer saúde gratuita para os brasileiros, mas sim de ampliar a quantidade de leitos utilizando a iniciativa privada, sem que o cidadão pagasse por isso.
Ele afirmou que há atualmente 4.000 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e 168 Unidades de Pronto Atendimento (UPA) em obras inacabadas.
“Faltam recursos financeiros para conclusão das obras, aquisição de equipamentos e contratação de pessoal”, escreveu Bolsonaro. “O espírito do Decreto 10.530, já revogado, visava o término dessas obras, bem como permitir aos usuários buscar a rede privada com despesas pagas pela União.”
— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) October 28, 2020