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Proteção da dose de reforço cai após quatro meses, diz estudo

Redação A Hora News

Legenda:  Os resultados são para as duas marcas de vacinas que usam o imunizante de mRNA: Pfizer e Moderna | Foto: Pexels

A terceira dose da vacina contra a covid-19 não tem a eficácia que os pesquisadores acreditavam. Segundo um estudo feito pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDC), a eficácia da terceira dose começa a cair após quatro meses da aplicação.

Isso quer dizer que após esse período as chances de uma pessoa vacinada com as três começam a aumentar, mesmo tendo potencial para evitar episódios graves, as pessoas não deixarão de ser contaminadas.

Essa é a primeira vez que um estudo sobre este tempo de proteção foi divulgado. Os resultados são para as duas marcas de vacinas que usam o imunizante de mRNA: Pfizer e Moderna, sendo que esta última não está disponível no Brasil.

Outro dado do estudo é que as vacinas se mostraram com maior eficácia contra a variante delta do que com a ômicron, que tem o potencial de contaminação muito maior.

Eficácia das três doses

Ainda de acordo com o estudo, a segunda dose e o reforço de Pfizer ou Moderna apresentaram mais proteção contra eventos graves e que levam a hospitalização do que contra sintomas que poderiam levá-las a buscar o pronto-socorro.

A dose de reforço fez cair os índices de hospitalização de 91% para 78% a proteção contra a variante ômicron após quatro meses. Para a delta o índice caiu de 96% para 76%.

No caso de casos que levaram os pacientes a buscar um pronto-socorro, a eficácia caiu de 97% nos primeiros dois meses depois do reforço para 89% no auge da delta. Com a ômicron, foi de 87% para 66%.