/Pastor Samuel Gonçalves pede que Brasil seja “a pátria de joelhos”

Pastor Samuel Gonçalves pede que Brasil seja “a pátria de joelhos”

Líder assembleiano criticou euforia pré-Copa do Mundo

por Jarbas Aragão – Gospel Prime

(Samuel Gonçalves – Foto: Reprodução)

O Brasil em breve participará da Copa do Mundo na Rússia, onde tenta obter o hexacampeonato. Grande parte da mídia já vem promovendo o evento e pedindo, como sempre, que o Brasil seja a “pátria de chuteiras”.

Porém, esse clima de euforia não é bem visto por quem percebe que isso tudo faz parte da constante tentativa de se ignorar os problemas do país.

O pastor Samuel Gonçalves, líder da Assembleia de Deus de Cabo Frio (RJ), fez um alerta em seu perfil do Facebook. Lembrando que “nosso país vem enfrentando uma grave crise moral e econômica” e que estamos em ano eleitoral, “sendo que muitos dos que estão se candidatando possuem contra si processos e denúncias”, pediu que a Igreja vigie e não pare de interceder.

“A maioria da população vai torcer pela Seleção, esperando que ela traga para o Brasil mais uma Copa. Porém, isso não vai colocar comida na sua mesa, nem mais médicos nos hospitais públicos, e nem emprego para a população”, asseverou o pastor.

Embora reconheça que o futebol é uma forma popular de entretenimento, aponta que ele “só traz euforia, não gera mudança”. Por isso, o pedido do líder pentecostal é que os brasileiros deixem ser “a pátria de chuteiras” e passam a ser “a pátria de joelhos”.

Ele acredita que, se dedicássemos mais tempo para a intercessão pelo país, “as coisas seriam diferentes”.

“Clamemos a Deus para que ele se apresse em fazer a sua obra nesse país. Somos uma nação rica e abençoada, com extensão continental. Temos mais de 200 milhões de habitantes que precisando trabalhar, comer, morar, ter acesso à saúde. Vamos orar e trabalhar para sermos a pátria da educação, do emprego e da saúde”, destacou Gonçalves.

Sua opinião é contundente: “Muito se fala que os jogadores são ‘heróis’ ou ‘guerreiros’, mas os verdadeiros heróis desta nação são os homens e mulheres que acordam todos os dias para trabalhar”.

Reconhecendo que o Brasil pertence ao Senhor Jesus, ele lembra que a Bíblia estabelece “um grande se”. Citando o texto de 2 Crônicas 7:14, disse acreditar que “Nossa terra pode ser sarada e uma nova história escrita. Não com carnaval e futebol, mas com fé e trabalho”.

Finalizou afirmando que “Deus tem feito grandes coisas, mas a Igreja precisa ser protagonista nessa mudança! Precisamos orar e trabalhar, sem perder a esperança que dias melhores virão”.