Redação A Hora News

Walt Heyer. (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

O norte-americano Walt Heyer passou por uma mudança de sexo em 1983 e viveu 8 anos como mulher usando o nome de “Laura”. Hoje ele se arrepende dessa mudança e se tornou um dos maiores ativistas contra o movimento transgênero nos EUA.

Ele tem se posicionado contra os ensinamentos que têm levado crianças cada vez mais novas a passarem pela mudança de sexo e criou o ministério “Sex Change Regret” [Arrependidos da mudança de sexo].

Para ele a sociedade atual está “fabricando” crianças transexuais e abusando psicologicamente delas. Ele sabe como foi viver esses problemas psicológicos, pois mesmo com as cirurgias que o fizeram mudar de sexo, ele sempre viveu em conflito interno.

Ele relembra que sua vida mudou a partir do momento em que, aos 4 anos de idade, sua avó colocou nele uma saia e passou a “afirmá-lo” como menina. Ele acredita que esse tipo de coisa está cada vez mais comum. Como alguém que viveu isso, Heyer luta para que as crianças não sejam expostas a esses tipos de mensagens porque comunica que há algo errado com elas.

“Isso é abuso infantil”, afirmou. “Precisamos tratá-las como realmente são. ‘Afirmar’ uma criança, identificando-a com o sexo oposto, faz com que fiquem deprimidas e ansiosas sobre quem realmente são.”
Hoje seu posicionamento contrário à imposição da mudança de sexo em crianças o faz se tornar um grande inimigo do movimento LGBT.

Apesar das críticas que recebe, o Sex Change Regret tem cumprido seu papel e alcançado pessoas que se arrependeram da decisão de mudança de sexo e querem desconstruir a imagem do sexo oposto que assumiram.
“Eles estão dizendo: Walt, você pode me ajudar com a destransição? Este foi o maior erro da minha vida”, revelou. Contudo, as leis em vigos em alguns estados americanos simplesmente impedem que essas pessoas tenham ajuda de psicólogos, sob o preceito que trata-se de ‘cura gay’.